Um dia, ouvi a expressão "cultura de amparo" e tive a certeza de que é por aí que quero fundamentar meu trabalho. Costumamos dizer que o respeito é o alicerce de qualquer relação, mas a prática disso está longe de ser simples e natural. Exige uma força de vontade imensa para colocar os sentimentos no lugar, permitindo que o respeito prevaleça nas relações.

Os filhos são, por si só, uma revolução. Mexem com sentimentos enterrados e tornam tudo muito intenso. Compreender o papel e os direitos das crianças na sociedade e valorizar isso é uma das principais e mais complexas tarefas dos cuidadores. Respeitar uma criança e não submetê-la aos problemas dos adultos demanda muito esforço.

Nosso objetivo aqui é estabelecer a tão buscada "cultura de cuidado": cuidar daqueles que cuidam para perpetuar essa abordagem. Um adulto esgotado não consegue ser respeitoso e carinhoso com uma criança.

Este é um chamado não só para as mães. É importante deixar claro: a gravidez e a amamentação conferem à mãe responsabilidades em um estágio específico do desenvolvimento do bebê. Contudo, isso não significa que ela seja a única responsável por ele. O pai não é uma rede de apoio. Quanto mais emocionalmente seguros estiverem outros cuidadores dos filhos, menos sobrecarregada a mãe estará.

A perinatalidade trata dos eventos que envolvem o nascimento de uma criança: os desafios da gravidez, do parto e do puerpério. A parentalidade diz respeito à relação entre pais e filhos, independentemente da idade dos envolvidos. Embora sejam diferentes, as relações entre cuidadores e recém-nascidos e entre pais e filhos que estão saindo de casa ou se tornando pais eles mesmos são igualmente complexas.

Vamos, juntos, trilhar um caminho rumo ao bem-estar da sua família.

Como meu método pode te ajudar...